Telma Maria Viga de Albuquerque: A União das Famílias no Autismo

A união familiar é crucial para o ativismo em prol dos direitos das pessoas autistas, conforme destaca Telma Maria Viga de Albuquerque. A colaboração entre famílias fortalece a luta, promove a troca de experiências e contribui para a criação de políticas públicas mais eficazes. Telma ressalta que, ao se unirem em torno de causas comuns, as famílias podem enfrentar desafios e construir uma comunidade mais inclusiva e forte.

Telma Maria Viga de Albuquerque, graduada em Letras e ativista do autismo, compartilha sua experiência e visão sobre a união das famílias no ativismo.

A Importância da União Familiar no Ativismo

A união familiar é um dos pilares fundamentais para o sucesso do ativismo no autismo. Telma Maria Viga de Albuquerque, com sua vasta experiência, ressalta que a colaboração entre as famílias pode fortalecer a luta pelos direitos das pessoas autistas. Quando as famílias se unem, elas não apenas compartilham desafios, mas também trocam experiências valiosas que podem levar a soluções mais eficazes.

Durante sua trajetória, Telma percebeu que a divisão entre famílias pode ser um obstáculo significativo. Essa fragmentação muitas vezes resulta em vozes isoladas que têm dificuldade em ser ouvidas em fóruns maiores. Ao contrário, uma frente unida pode amplificar as demandas e reivindicações, tornando-as mais visíveis para as autoridades e a sociedade em geral.

Um ponto crucial que Telma destaca é a necessidade de solidariedade entre as famílias. Ela acredita que, ao se juntarem, elas podem criar um ambiente de apoio mútuo, onde cada membro se sente valorizado e compreendido. Isso é especialmente importante para aquelas famílias que enfrentam maiores desafios, como a dependência de pessoas autistas em relação aos cuidados diários.

Além disso, a união pode facilitar a formação de políticas públicas mais robustas. Quando um grupo coeso de famílias se apresenta a órgãos governamentais, as chances de serem ouvidas e de suas necessidades serem atendidas aumentam significativamente. Telma, como presidente da AMA-AM e representante da Associação Brasileira de Autismo, tem trabalhado para unir vozes e promover mudanças efetivas nas políticas voltadas para o autismo no Brasil.

Por fim, Telma expressa seu desejo de ver mais famílias se unindo em torno de causas comuns. “Eu queria só dar um recado. Que as famílias pudessem se unir mais, que as famílias das pessoas com autismo pudessem se unir mais. Não se separar, mas se se juntar cada vez mais”, lamentou. Essa mensagem é um chamado à ação, um convite para que todos se juntem na luta por um futuro melhor para as pessoas autistas.

Conclusão

Em resumo, a união familiar desempenha um papel vital no ativismo do autismo. A experiência de Telma Maria Viga de Albuquerque evidencia que, ao se unirem, as famílias não apenas enfrentam desafios comuns, mas também criam uma rede de apoio que fortalece suas vozes.

Essa solidariedade é crucial para a promoção de políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas autistas e suas famílias.

Telma nos lembra que a luta por direitos e reconhecimento no autismo é mais eficaz quando as famílias estão juntas. O ativismo não deve ser uma jornada solitária; ao contrário, deve ser uma caminhada coletiva, onde cada passo dado em unidade pode gerar um impacto significativo.

Portanto, é essencial que as famílias se unam, compartilhem suas histórias e lutem lado a lado por um futuro mais inclusivo e justo.

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