Santa Catarina será o primeiro estado do Brasil a realizar um censo específico para mapear pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com o objetivo de coletar dados que ajudem a orientar políticas públicas mais inclusivas e eficazes, promovendo a conscientização sobre o TEA e desenvolvendo recursos adequados para atender essa população.
Santa Catarina se destaca como o primeiro estado brasileiro a implementar um censo de autismo específico, com o objetivo de mapear pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este projeto inovador, liderado pela Alesc e executado pela Acafe, terá início no primeiro semestre de 2025.
Objetivos do Censo de Autismo
O Censo de Autismo em Santa Catarina tem como principais objetivos:
- Mapeamento Preciso: Identificar e registrar o número de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado, proporcionando uma visão clara da realidade local.
- Orientação de Políticas Públicas: Fornecer dados que ajudem na formulação de políticas públicas mais eficazes e inclusivas, garantindo que as necessidades da população com TEA sejam atendidas.
- Conscientização: Aumentar a conscientização sobre o TEA, promovendo a inclusão e a aceitação social, além de desmistificar preconceitos.
- Desenvolvimento de Recursos: Facilitar a criação de programas e recursos voltados para a educação, saúde e assistência social, com base nas informações coletadas.
- Integração das Universidades: Utilizar a capilaridade das universidades da Acafe para garantir um recenseamento abrangente e de qualidade, envolvendo a comunidade acadêmica no processo.
Esses objetivos visam não apenas a coleta de dados, mas também a construção de uma sociedade mais inclusiva e informada sobre o Transtorno do Espectro Autista.
Conclusão
O Censo de Autismo que será realizado em Santa Catarina representa um passo significativo na promoção da inclusão e do reconhecimento das necessidades das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ao mapear de forma precisa essa população, o censo não apenas fornecerá dados essenciais para a formulação de políticas públicas mais eficazes, mas também contribuirá para a conscientização e aceitação social do TEA.
A colaboração entre a Alesc, a Acafe e as universidades locais mostra a importância de unir esforços em prol de uma causa tão relevante.
Com informações atualizadas e acessíveis, será possível desenvolver recursos e programas que atendam às demandas dessa comunidade.
Assim, Santa Catarina se posiciona como um modelo a ser seguido, mostrando que a inclusão começa com o conhecimento e a compreensão das realidades enfrentadas por pessoas com autismo.