Projeto do Instituto Social Pertence promove aulas de capoeira e futebol para pessoas com deficiência intelectual.
O Brasil é uma potência nas Paraolímpiadas. E esses jogos mundiais serviram para mostrar que esporte é para todos. No Rio Grande do Sul, o Instituto Social Pertence, com sede em Porto Alegre, é um exemplo de inclusão de pessoas com deficiência também pelo esporte. Na segunda edição, o Projeto Jogar e Pertencer é um exemplo de promoção de oportunidades para pessoas com deficiência e que também vivem em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa promove aulas de futebol e capoeira e é mantida a partir da doação de empresas e pessoas físicas. Empresas e pessoas físicas interessadas podem apoiar esse e outros projetos do Instituto Social Pertence e deduzir o valor do Imposto de Renda se fizerem a doação até o dia 30 de dezembro. Para doar ou conhecer o projeto, basta entrar em contato pelo whatsapp: +55 51 9543-0925.
Os atuais 35 alunos inscritos ganham, além das aulas, uniforme, lanche e transporte nos dias de atividade. A ação beneficia mais de 200 pessoas, incluindo os familiares desses alunos, e deve ter continuidade ou crescer se houver condições de sustentar o projeto. “O Pertence nasceu com o propósito de oportunizar que as pessoas com deficiência possam e devem viver, se divertir e sonhar. Nesse sentido, o Projeto Jogar e Pertencer é mais do que a proposta de uma atividade física. É uma ação que promove um sentimento de pertecimento, de fazer parte de uma equipe, de ser incluído como se é, com suas potencialidades e individualidades”, relata Victor Freiberg, CEO e cofundador do Pertence.
Parceria e envolvimento empresarial
Para viabilizar as práticas esportivas e sua execução de modo orientado, a parceria com a RS Gestão Esportiva, de Porto Alegre, é a responsável pela organização da iniciativa. À frente da empresa, o educador físico Roberto Steren não somente apoia e trabalha com o Jogar e Pertencer, como estimula seu desenvolvimento liderando um grupo de educadores físicos, mestre de capoeira e demais profissionais que atuam semanalmente junto aos jovens inscritos.
As práticas de futebol e capoeira impulsionaram a entrega e a consciência corporal dos alunos. Os jogos e exercícios coletivos estimulam a socialização, o esforço e a dedicação dos participantes durante as aulas. O projeto também se destaca pela acessibilidade para pessoas com diferentes tipos de deficiência e promove a inclusão entre os membros.
O Governo Federal por meio do Ministério do Esporte via Lei de Incentivo ao Esporte apresenta o Projeto Jogar & Pertencer – 2ª edição. Entre os apoiadores da iniciativa estão as empresas TozziniFreire, CEEE Grupo Equatorial Energia, Panvel, DSV, Hyva, Fitesa, Crown Embalagens, Bem Promotora, Farmácias São João, Buffon, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Fruki Bebidas, Petroffacil, Veja Fair Trade, Instituto Unimed e Dufrio.
Sobre o Pertence:
Desde que foi fundado, há 14 anos, o Pertence vem se consolidando como uma referência nacional no atendimento de pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. Nascido com a ideia inédita de clube com atividades de convivência e sociabilidade, naturalmente, cresceu e precisou agregar conhecimento na gestão de seus próprios objetivos. Entre as atividades do Pertence estão passeios, oficinas, atividades especializadas, Curso profissionalizante “Trabalho & Vida”, Pertence Virtual, capacitações, Formações Artísticas, Grupo “Dialogando com as Famílias e viagens”, dentre outros.
Hoje, são 98 profissionais de diferentes áreas de formação e atuação, envolvidos na operação de forma sistemática ou pontual, além de voluntários para diversas atividades que apontam, por exemplo, para números anuais de 120 oficinas de teatro, 96 oficinas de música e 120 oficinas de dança, 50 oficinas de judô e Jiu-Jtso, 31 oficinas de Beach Tennis, 900 alunos de escolas públicas beneficiadas pelo projeto Educação para a Inovação Social, 52 pessoas incluindo no mercado de trabalho, isso sem contar as demais modalidades de oficinas de preparação para o ingresso no mercado de trabalho. Em sua trajetória, mais de 3 mil pessoas com deficiência, seus familiares, professores e alunos foram impactados pela Metodologia Pertence que guia os projetos presenciais e virtuais do Pertence em todo Brasil.
