Duas mães de autistas foram detidas em São Paulo durante um protesto que exigia direitos garantidos por uma decisão judicial de 2001, incluindo acesso a medicamentos e matrícula escolar para seus filhos. O evento ressalta a luta por direitos e a necessidade de um diálogo mais eficaz com as autoridades para assegurar um atendimento adequado às crianças autistas.
Duas mães de crianças autistas foram detidas após um protesto na Secretaria da Saúde em São Paulo. O ato, que ocorreu nesta segunda-feira (6), buscava exigir direitos garantidos por uma decisão judicial de 2001.
Motivos do Protesto
O protesto das mães de autistas em São Paulo foi motivado pela luta por direitos que, segundo elas, estão sendo negados pela Secretaria da Saúde. As mães afirmam que a situação se arrasta há anos, com promessas não cumpridas e a falta de atendimento adequado para seus filhos.
Márcia Silva Santos, uma das mães detidas, expressou sua frustração ao afirmar que seu filho de 11 anos não está matriculado em nenhuma escola no estado. Ela ressaltou que não é uma luta individual, mas coletiva, já que muitas mães compartilham a mesma dor e a mesma luta por direitos básicos.
A principal reivindicação é a garantia de acesso a medicamentos e a matrícula escolar, direitos estes que foram assegurados por uma decisão judicial de 2001, mas que, segundo as mães, ainda não estão sendo respeitados. A falta de resposta da secretaria foi o estopim para o protesto, que se transformou em um ato de desespero.
Além disso, as mães relataram que a situação de seus filhos é angustiante, pois a ausência de tratamento e educação adequada pode comprometer o desenvolvimento das crianças. Elas buscam não apenas a atenção das autoridades, mas também um compromisso real com a implementação dos direitos que já deveriam ter sido garantidos.
Conclusão
O protesto das mães de autistas em São Paulo evidencia a luta constante por direitos que deveriam ser garantidos. A detenção das mães, embora lamentável, destaca a urgência de se ouvir e atender as demandas dessas famílias, que enfrentam desafios diários na busca por tratamento e educação para seus filhos.
A falta de resposta da Secretaria da Saúde não só agrava a situação, mas também revela a necessidade de um diálogo mais aberto e efetivo entre as autoridades e os cidadãos.
É fundamental que as reivindicações dessas mães sejam levadas a sério e que ações concretas sejam tomadas para assegurar os direitos das crianças autistas. Somente assim será possível garantir que elas tenham acesso aos serviços e recursos que precisam para se desenvolver plenamente, vivendo com dignidade e respeito.
